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quinta-feira, 25 de abril de 2013


Barreiras gananciosas

Que a demanda por energia elétrica está crescendo cada vez mais é evidente. Mas em meio a tantas restrições ambientais, qual seria a alternativa que melhor conciliaria desenvolvimento econômico e social com a sustentabilidade?
O Brasil é extremamente rico em recursos hídricos e é essa a razão de as hidrelétricas terem prioridade aqui. Entretanto, embora considerada um tipo de energia limpa, já que não emite gases poluentes na atmosfera, sua instalação pode culminar em uma série de problemas ambientais e sociais. Tomemos como exemplo a extensa área suposta a ser alagada, desviando cursos de rios, desmatando florestas e destruindo o habitat natural das espécies do local. Vale destacar também a expulsão de populações ribeirinhas e tribos indígenas de seus lares.
Mas se a energia proveniente das águas representa tantas ameaças à natureza e às pessoas, qual seria, enfim, a alternativa mais sustentável, neste caso?
Da mesma forma que possuímos uma vasta hidrografia, o Brasil é um país altamente privilegiado por seus ventos e radiação solar. Energia eólica e fotovoltaica, além de puramente limpas, oferece pouquíssimos riscos à biodiversidade. Infelizmente a ideia é esbarrada nas desculpas esfarrapadas de que o investimento é muito alto e que essas fontes não são ainda totalmente desenvolvidas. Contudo, frequentemente os brasileiros são vítimas de desvio e desperdício de dinheiro público, que poderia ser aplicado nessas fontes “caras” de energia.
Se a energia dos ventos ou do sol não é tão desenvolvida, que comece a desenvolvê-las já! Toda caminhada começa com o primeiro passo. Mas se o problema for a ganância de grandes empresários e autoridades, arregacemos as mangas e lutemos para que a voz do povo tenha maior poder nas decisões do nosso país.      

 Grasielle Emilio

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