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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A ARTE E A HISTORIA

A Arte e a História

A História é a apresentação, sob forma de narrativa ou de exposição
sistemática, dos acontecimentos de qualquer natureza, ocorridos no passado.
Compreende não apenas o estudo dos acontecimentos políticos e militares que
constituem a vida, por assim dizer, externa das nações e dos estados, mas
também o conhecimento das idéias morais ou religiosas, dos usos, das formas
de civilização artística, literária ou científica, próprias de cada povo e
que, na verdade, explicam sua evolução e sua influência.

Boa parte das expressões artísticas do homem pré-histórico encontravam-se
nas cavernas. As tintas eram preparadas com certas substâncias, por exemplo,
o ocre, misturadas à gordura de animais, sangue e água. Pontas de ossos,
pedras e madeiras, ramos amassados ou arranjos de penas e pêlos serviam de
pincéis. A qualidade porosa das pedras das grutas favorecia a retenção de
materiais nelas aplicados, conservando intactas durante longo tempo, as
manifestações artísticas primitivas.

Não há dúvida de que, desde o início, a arte ligou-se intimamente à magia. O
objeto principal dessa arte eram os animais. Os caçadores pré-históricos
acreditavam, certamente, que ao retratar os exemplares da caça pretendida,
nas pinturas das cavernas, podiam dominá-los com maior facilidade e
segurança.

As fase mais avançadas do Paleolítico revelam expressões notáveis de
pintura, pequenas esculturas e gravações em pedra. O homem torna-se um
exímio observador dos animais caçados e de outras forças da natureza, às
quais empresta sentido mágico e ritualista.

• Música Primitiva

O medo dos fenômenos naturais, a necessidade de defesa, a ânsia de
comunicação, provavelmente levaram os primeiros homens a movimentar-se e
emitir sons em forma ritmada. Quem sabe, os primeiros rudimentos da dança e
música expressavam revolta ou sujeição, alegria da vida ou terror da morte,
vitórias ou derrotas. Mas o homem também aprendeu a produzir outros sons:
bateu com os pés no chão, com os punhos no peito, com madeira ou osso em
outro objeto. "Inventava" a expressão – o tambor – e daí a criar outras
famílias de instrumentos musicais – o sopro e corda – foi questão de tempo e
evolução técnica.
E uma característica acompanhou a música, por longo tempo: não era praticada
em separado, mas sempre aliada a alguma cerimônia religiosa ou mágica. Os
instrumentos, os gritos, os gestos, os cantos, serviam para a comunicação
tribal, para a guerra, para avisar sobre os perigos ou espantar os animais,
para evocar o auxílio das divindades ou afastar os espíritos nefastos. A
elaboração e os instrumentos evoluíam.
Mas ainda não se descobrira um meio de registrar o som. Só a memória humana
o guardava, pois não havia escrita, o que só foi inventado em épocas de
cultura mais avançada.